Crisis

Aconteceu de novo. Minha cabeça se mistura à rua. Ao barulho, ao cheiro, à textura. Mais uma vez, o som das buzinas tocam no meu átrio. O cheiro da falta de ar invade os meus pulmões e arrebenta as minhas narinas. Eu perco meu contorno, de novo. Quantas vezes mais acontecerá? Me misturo ao piche. Sou chão e parede e nada. O vazio do vão do ralo. Faço parte e não pertenço. Perco o eu ou viro o todo.

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